sábado, 26 de janeiro de 2008

UNIVERSIDADE EM SEIS MESES

UNIVERSIDADE EM SEIS MESES
1.
Os dez maiores pensadores: Confúcio, Platão, Aristoteles, Tomás de Aquino, Copérnico, Bacon, Newton, Voltaire, Kant, Darwim.
2. Os dez maiores poetas: Homero, Davi, Eurípedes, Lucrécio, Dante, Shaekspeare, Keats, Shelly, Witman.

Introdutório, H. G. Wells, The outline of History - História Universal.

Ásia e África, A Bíblia, Breasted e Robinson. The human Adventure.

Grécia: Heródoto, Histórias
Thucydides , Vida dos Homens Ilustres
Homero, Ilíada e Odisséia
Ésquilo, Prometeu encadeado
Sófocles, tudo trad. Gilbert Murray
Diógenes Laértius, Vida dos Filósofos
Platão, Diálogos/Apologia de Sócrates/Fedor/ A República
Aristóteles, Ética e Política

Roma: Lucrécio, De Rerum Natura (A natureza das coisas)
Virgílio, Eneida
Giblon, E., Declínio e Queda do Império Romano

Cristianismo: Omar Khayyam, Rubayat
Dante Aligheri, Divina Comédia
M. Adams, Monte de São Miguel e Chartres
G. Gray, Hstória da Música

Renascimento italiano:
Symonds, O Renascimento na Itália
Machiavelli N., O Príncipe

Europa do século 16: Rabelais, Gantgantua e Pantagruel
Montaigne, Ensaios
Cervantes, D. Quixote
Shaekspeare, peças

Europa do século 17: La Rochefoucauld, Reflexões
Molière, peças.
Francis Bacon, ensaios
Hobbes, Leviathan

Europa do século 18: Voltaire, obras
Rousseau, Confissões
Swift, Viagens de Gulliver
Humi, Tratado sobre a natureza humana

Europa do século 19: Goethe, Fausto
V. Hugo, Os Miseráveis
Dickens, Rükwick Capars (?)
Dostevski, Irmãos Karamazov
Tolstoi, Guerra e Paz
Darwin, A descendência do Homem.

América: C. Beard, The Rise of American Civilization
Poe, Poemas e contos
Emerson, Ensaios
Thoureau, Walden
Whitman, Leave of Grass
Lincoln, Cartas e Discursos
O Século 20: H. Adams, A educação de Hinuy Adam
Bergson, A Evolução Criadora
Spengler, O declínio do Ocidente

obs. Essa idéia da "Universidade em Seis meses" vem do saudoso jornalista Paulo Francis. É readaptada por mim, e ficou boa. Some-se a isso, minha dívida para com o cinema em mais de cem anos de história - essa, sim, o atenuante, não seja tão grande quanto à apresentada.

" Há tempo certo das coisas. "
Chegarei lá!
Fé, sempre.

EU ACHEI:
"

Um guia para ter cultura, por Paulo Francis

Uma bibliografia básica para quem quer compreender a aventura da humanidade

Pedem minha ficha acadêmica para jovens vestibulandos…Não tenho. Tentei um mestrado na Universidade Columbia em Nova York 1954, mas desisti, aconselhado pelo professor-catedrático Eric Bentley. Achou que eu perdia o meu tempo. Li toda a literatura relevante, de Ésquilo a Beckett, e sabia praticamente de cor a Poética de Aristóteles. Em alguns meses se lê tudo que há de importante em teatro. Li e reli anos a fio.

Mas, sem o doutorado ou nem sequer mestrado, me proponho fazer algumas indicações aos jovens, que, no meu tempo, seriam supérfluas, mas que, hoje, talvez tenham o sabor de novidade. Falo de se obter cultura geral. É fácil.

Educação era a transmissão de um acúmulo de conhecimentos. Hoje, é uma adulação da juventude, que supostamente deve fazer o que bem entende, estar na sua, como dizem, e o resultado é que os reitores de universidades sugerem que não haja mais nota mínima de admissão, que se deixe entrar quem tiver nota menos baixa. Deve haver exceções, caso contrário o mundo civilizado acabaria, mas a crise é real, denunciada por gente como o príncipe Charles, herdeiro do trono inglês, e por intelectuais como Alan Bloom, que consideram a universidade perdida nos EUA. No Brasil, houve a Reforma Passarinho nos anos 60. A ditadura militar tinha o mesmo vício da esquerda. Queria ser popular. Era populista. Quis facilitar o acesso universitário ao povo, como resa o catecismo populista. Ameaça generalizar o analfabetismo.

Não há alternativa à leitura. Me proponho apontar alguns livros essenciais ao jovem, um programa mínimo mesmo, mas que, se cumprido, aumentará dramaticamente a compreensão do estudante do mundo em que está vivendo.

Começando pelo Brasil, é indispensável a leitura de Os Sertões, de Euclides da Cunha. É curto e não é modelo de estilo. Euclides escreve como Jânio Quadros fala. É cara do far-te-ei, a forma oblíqua de que Jânio se gaba. Mas o livro é de gênio. Nos dá a realidade do sertão, que é, para efeitos práticos, o Brasil quase todo, tirando o Sul; a realidade do sertanejo, e do nosso atraso como civilização, como cultura, como organização do Estado. Euclides mostra o choque central entre o Brasil que descende da Europa e o Brasil tropicalista, nativo, selvagem. Euclides apresenta argumentos hoje superados sobre a superioridade da Europa, mas nem por isso deixa de estar certo. Tudo bem ter simpatia pelo índio e o sertanejo, o matuto, mas nosso destino é ser, à brasileira, à nossa moda, um país moderno nos moldes da civilização européia. Euclides começou o livro para destruir Antônio Conselheiro e a Revolta de Canudos, mas se deixou emocionar pela coragem e persistência dos revoltosos e terminou escrevendo um grande épico, em prosa, que o poeta americano Robert Lowell, que só leu a tradução, considera superior a Guerra e Paz, de Tolstoi.

Mas o importante para o jovem é essa escolha entre o primitivo irredentista dos Canudos e a civilização moderna, porque é o que terá de enfrentar no cotidiano brasileiro. É o nosso drama irresolvido.

Leia algum dos grandes romances de Machado de Assis. O mais brilhante é Memórias Póstumas de Brás Cubas . Para estilo, é o que se deve emular. O coloquialismo melodioso e fluente de Machado. É um grande divertimento esse livro. Eu recomendaria ainda para os que tem dificuldade de manejar a lingua O Memorial de Aires. É o livro mais bem escrito em português que há.

Os gregos são um dos nossos berços. Representam a luz e a doçura, na frase de um educador inglês, Mathew Arnold (também poeta e crítico). Arnold falava contra a tradição judaico-cristã, dominante na nossa cultura, na nossa vida, a da Bíblia e do Novo Testamento, que predominaram no mundo ocidental desde o século 5 da Era Cristã, quando o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo. Estudos gregos sérios só começaram no século 19, quando se tornaram currículo universitário, porque antes os padres e pastores não deixavam.

Mas leia originais. Escolhi quatro. Depois de se informar sobre Platão na enciclopédia do seu gosto, se deve ler A Apologia , que é a explicação de Sócrates a seus críticos, quando foi condenado à morte, e Simpósio, um diálogo de Platão. Platão não confiava na palavra escrita. Dizia que era morta. Preferia a forma de diálogo.

Na Apologia se discute o que é mais importante na vida intelectual. A liberdade de ter opiniões contra as ortodoxias do dia. Ajudará o estudante a pensar por si próprio e ter a coragem de suas convicções.

Depois, o delicioso Simpósio. É uma discussão sobre o amor, tudo que você precisa saber sobre o amor sensual, o altruístico, o que chamam de platônico, é o amor centrado na sabedoria.

Platão colocou, à parte Sócrates, seu ídolo, no Diálogo, Aristófanes, o grande gozador de Sócrates. Na boca de Aristófanes põe uma de suas idéias mais originais. Que o ser humano era hermafrodita, parte homem parte mulher, e que cada pessoa, depois da separação, procura recuperar sua parte perdida, e daí a predestinação da mulher certa para um homem e do homem certo para uma mulher.

Imprescindível também ler As Vidas, de Plutarco, o grande biógrafo da Antiguidade. Ficamos sabendo como eram os grandes nomes em carne e osso, de Alexandre, paranóico, a Júlio Cesar, contido, a Antônio e Cleópatra. Shakespeare baseou grande parte de suas peças em Plutarco e leu em tradução inglesa, porque Shakespeare, como nós, não sabia latim ou grego. E, finalmente, como história, leia A Guerra do Peloponeso, de Tucídides. É sobre a guerra entre Atenas, Esparta, Corinto e outras, durante 27 anos, no século 5 antes de Cristo. Lendo sobre Péricles, o líder ateniense, Cléon, o führer espartano, e Alcebíades, o belo, jovem e traiçoeiro Alcebiades, nunca mais nos surpreenderemos com qualquer ato de político em nossos dias. É o maior livro de história já escrito. Sempre atual.

Da Roma original basta ler Os Doze Césares, de Suetônio, e Declínio e Queda do Império Romano, de Gibbon. Mais um banho de natureza humana.

Meu conhecimento científico é quase nenhum. Mas lí, claro, a Lógica da Pesquisa Científica , de Karl Popper, quando entendi o que esses cabras querem. Para quem quer um começo apenas, recomendo o prefácio do Novum Organum, de Francis Bacon, que quer dizer, o título, novo instrumento, e Bacon explica o método científico e o que objetiva a ciência. E para complementá-lo leia o prefácio dos Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, de Isaac Newton, e o prefácio de Bertrand Russell e Alfred North Whitehead de seus Principios da Matemática. Também vale a pena ler a História da Filosofia Ocidental , de Bertrand Russell, e o capítulo sobre Positivismo Lógico, que é a filosofia calcada no conhecimento científico. Em resumo, tudo que pode ser provado lógica e matematicamente, é filosofia.O resto não é. Acho isso perfeitamente aceitável. Dispenso o resto.

É nas artes que está a sabedoria. Como viver bem sem ler Hamlet, de Shakespeare? Está tudo lá em linguagem incomparável, é de uma clareza exemplar, tudo que nós já sentimos, viremos a sentir, ou possamos sentir.

Preferi citar junto com Shakespeare uma peça grega, que considero vital: Antígona, de Sófocles. Há uma tradução de Antígona, em verso, por Guilherme de Almeida, que Cacilda Becker representou no Teatro Brasileiro de Comédia.

Antígona é o que há de melhor na mulher. É a jovem princesa cujos irmãos morreram em rebelião contra o tio, o rei Creon, e ela quer enterrá-los, porque na religião grega espíritos não descansam enquanto os corpos não são enterrados. Creon não quer que sejam enterrados, como advertência pública a subversivos. Antígona desafia Creon. Ele manda matá-la. Ela morre. Seu noivo se suicida. É o filho de Creon, que enlouquece. Parece um dramalhão, mas não é. É a alma feminina devassada em toda sua possibilidade fraterna. Hegel achava que Antígona era o choque de dois direitos, o direito individual e o direito do Estado. E assim definiu a tragédia.

A melhor história de Roma é a de Theodore Mommsem. A melhor história da Renascença é a de Jacob Buckhardt. Tudo que você precisa saber.

E aprenda com um dos mais famosos autodidatas, Bernard Shaw (o outro é Trotski). Leia todos os prefácios das peças dele. São uma história universal. Um estalo de Vieira na nossa cabeça. Em um dia você lê todos. Anotando, uma semana. Também vale a pena ler a Pequena História do Mundo, de H.G.Wells, superada em muitos sentidos, mas insuperável como literatura.

Passo tranquilo pelo Iluminismo. Foi tão incorporado a nossa vida, que não é necessário ler Voltaire ou Diderot. Os livros de Peter Gay sobre o Iluminismo são excelentes. Dizem tudo que se precisa saber. Se se quer saber mesmo o que foi o cristianismo, a obra insuperada e As Confissões de Santo Agostinho, uma das grandes autobiografias, à parte a questão religiosa.

Não é preciso ler A Origem das Espécies, de Darwin, mas é um prazer ler Viagens de um Naturalista ao redor do Mundo, as aventuras de Darwin como botânico e zoólogo, a bordo do navio inglês Beagle , nos anos 1830, pela América do Sul, com páginas inesquecíveis sobre Argentina, Brasil e Galápagos, que está até hoje como Darwin encontrou (e o Brasil e Argentina, na sua alma?)

Houve três grandes revoluções no mundo, a americana, a francesa e a russa. A literatura não poderia ser mais copiosa. Mas basta ler, por exemplo, Cidadãos, de Simon Schama, para se ter um relato esplêndido da revolução interrompida, 1789-1794, na França, e concluir com o livro de Edmund Wilson, Rumo à Estação Finlândia. Schama é conservador, Wilson não era, quando escreveu, fazia fé, ainda na década de 30, como tanta gente, na Revolução Russa. Mas a esta altura, e mesmo antes de ele morrer, em 1972, é fácil notar que a Revolução Russa não teve o Terror interrompido, como a Francesa, mas continuou até Gorbachev revelar o seu imenso fracasso.

O melhor livro sobre a Revolução Francesa é História da Revolução em França, de Edmund Burke, de 1790, que previu o Terror de Robespierre e Saint-Just. Se o estudante quer um livro a favor da Revolução Francesa, leia, o título é o de sempre, o de Gaetano Salvemini. A favor da russa a de Sukhanov, que a Oxford University Press resumiu num volume, ou A Revolução Russa, de Trotski, um clássico revolucionário. Mas os fatos falam mais alto que o brilho literário de Trotski.

Sobre a Revolução Americana não conheço livro bom algum traduzido, mas por tamanho e qualidade, um volume só, sugiro a da editora Longman, A History of the United States of America, do jovem historiador inglês Hugh Brogan, 749 págs, apenas, quando comprei custava US$ 25. Tem tudo que é importante.

Em economia, a Abril publicou 50 volumes dos principais economistas. Eu não perderia tempo. Têm tanta relação com a nossa vida como tiveram Zélia e a criançada assessora. Mas há o Dicionário de Economia, também da Abril. Quando tascarem o jargão, você consulta para saber, ao menos, o que significa a embromação. Economia se resume na frase do português: quem não tem competência não se estabelece.

Dos romances do século 19, Guerra e Paz, de Tolstoi, e Crime e Castigo, de Dostoiewski, me parecem absolutamente indispensáveis. Guerra e Paz porque é o retrato completo de uma sociedade como uma grande familia, porque rimos e choramos sem parar, porque contém um mundo e as inquietações do protagonista, Pierre Bezhukov, que até hoje não foram respondidas. Crime e Castigo, porque exemplifica toda a filosofia de Nietzsche de uma maneira acessível e profundamente dramática, de como o cérebro humano é capaz de racionalizar qualquer crime, que tudo é relativo, em suma, a pessoa que pensa e age, como Raskolnikoff, o protagonista. Vale tudo. Dostoiewski, para nos impedir de aniquilar uns aos outros, acrescenta que não se pode viver sem piedade.

Dos modernos, Proust é maravilhoso, mas penoso, Joyce é desnecessário, mas vale a pena ler as obras-primas de Thomas Mann, A Montanha Mágica, para saber o que foi discutido filosoficamente neste século, e Dr Fausto, que leva o relativismo niilista que domina a cultura moderna e de que precisamos nos livrar, se vamos sobreviver culturalmente, como civilização, e não como meros consumidores, num nível abjeto de satisfação animal.

Há muitas obras que me encantaram e não estou, de forma alguma, excluindo autores ou quaisquer livros. A lista que fiz me parece o básico. Em algumas semanas, duas horas por dia, se lê tudo. Duvido que se ensine qualquer coisa de semelhante nas nossas universidades. Se eu estiver enganado, dou com muito prazer a mão à palmatória.

Por Paulo Francis, para o jornal - OESP - 30/05/91"

Pecados passados, jamais.
gah maria

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

EU VI A CARA DA MORTE E ELA ESTAVA VIVA!

Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!

CAZUZA

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Gutemberg

Gutemberg
www.museutec.org.br/linhadotempo/inventores/johann_gutemberg.htm


JOHANN GUTEMBERG

As grandes invenções tiveram sua paternidade disputada por vários inventores, muitos deles autênticos. No campo dos engenhos de comunicação essa disputa ocorreu no que diz respeito, por exemplo, às invenções do telégrafo elétrico, do telefone, do telégrafo sem fio, do rádio.... e, antes de todos, da tipografia. Seis inventores estiveram às voltas com experimentações tipográficas, porém, coube ao alemão Johann Gutemberg a paternidade final. Nascido provavelmente na Alemanha, em Mainz, por volta do ano de 1400, teve de se exilar por questões políticas, transferindo-se para Estrasburgo, onde viria a se interessar pela gravação de xilogravuras sacras. Em 1436, ligou-se a João Riffe, formando uma empresa à qual, posteriormente, vieram a associar-se André Dritzsehen e André Heilmann. A sociedade durou pouco, mas pesquisas apontam que todos estiveram envolvidos com a montagem de uma prensa aperfeiçoada, condição necessária para a impressão tipográfica.

O "Calendário Astronômico" teria sido impresso, de acordo com cálculos do astrônomo Banschneider, em 1447. No entanto, pesquisas recentes tendem a remetê-lo a período bem posterior, por volta de 1458. Em 1450, já seguro de sua arte, Gutemberg se propõe a imprimir a Bíblia e consegue um empréstimo de 800 florins junto a dois negociantes, João Füst e Pedro Schaeffer. Os custos aumentam e Gutemberg pede mais dinheiro emprestado, oferecendo como garantia a penhora de sua própria oficina. Em 1455, Füst executa o crédito; Gutemberg não tem como saldar a dívida; a Bíblia não estava pronta. A oficina cai mesmo em poder de Füst e Schaeffer que, finalmente, em 1456, imprimem a "Bíblia de 42 linhas", a primeira bíblia impressa e, por suas 642 páginas, o primeiro atestado da eficiência da tipografia. Sua tiragem foi de, aproximadamente, 200 exemplares, dos quais, incluídos os incompletos, cerca de 48 ainda sobrevivem, segundo informa o Museu Gutemberg de Mainz.

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Entretanto, vale ressaltar que o invento de Gutemberg barateou o livro, tornando a cultura acessível a um maior número de pessoas. Os livros manuscritos eram caríssimos, principalmente porque exigiam sempre o mesmo trabalho, o mesmo tempo de feitura, a mesma mão-de-obra, enfim, qualquer fosse o número de exemplares produzidos. Com a tipografia, tudo muda. Depois de feita a composição do texto com os tipos de metal, muitas, muitíssimas, infinitas cópias podiam ser tiradas com o aproveitamento da mesma mão-de-obra inicial, cujo custo vai se diluindo nos exemplares sucessivos. Além disso, o aumento do número de exemplares, bem como a multiplicação dos títulos, acelerou a circulação dos conhecimentos, tornando-os mais acessíveis. Durante seus primeiros cento e cinqüenta anos de existência, a tipografia somente imprimiu livros e folhetos, mas não jornais. Os periódicos tipografados, para surgirem, demandariam a formação de uma experiência jornalística, que tem sua raiz na implantação das linhas de correio.


Johann Gutenberg, o homem que iniciou a Era da imprensa na Europa

Não se sabe ao certo em que ano Gutemberg retornou a Mainz . A última menção à sua presença em Estrasburgo data de 1444. É razoável supor que já se encontrasse de volta à cidade natal quando imprimiu o "Weltgericht" ("Juízo Final"), publicação a ele atribuída e tida como o mais antigo testemunho da tipografia européia. Impresso, segundo se supõe, entre 1444 e 1447, o "Weltgericht" devia compor-se de 74 páginas. Dele, entretanto, somente se salvou um fragmento, equivalente a uma página, encontrado em Mainz, em 1892. Especula-se sobre a hipótese de Gutemberg ter ainda produzido outros trabalhos, antes de lançar-se à impressão da Bíblia.

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Enquanto a casa "Füst & Schaeffer" se expandiu e, por causa dos aprimoramentos que introduziu na arte tipográfica, conquistou notável fama, as atividades de Gutemberg, em seus últimos anos de vida, são quase totalmente desconhecidas. Sabe-se que, provavelmente por causa da cegueira, ficou abandonado completamente depois de 1465, morrendo pobre em fevereiro de 1468. Houve quem lhe atribuísse a impressão da "Bíblia de 36 linhas", a segunda Bíblia tipografada que se conhece, que recebeu esse nome por conter 36 linhas de texto em cada página. Esta Bíblia, hoje muito mais rara do que a primeira, pois dela só restam 8 exemplares quase completos, foi produzida em Mainz, talvez em Bamberg, por volta de 1460.

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Com a invenção da tipografia os livros ficaram mais baratos e acessíveis

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Fatos históricos do dia 10 de dezembro

Prêmio Nobel
Em 10 de dezembro de 1896, morre Alfred Nobel. Ele deixou sua herança para que fosse criada uma premiação, em que seriam homenageadas pessoas com destaques no cenário mundial, que fizessem algum bem para o mundo. Albert Einstein, Martin Luther King, José Saramago, entre outros, foram agraciados.

1572 - Ocorre a divisão do Brasil em governos gerais: o do norte, com a capital em Salvador, e o do sul, com capital no Rio de Janeiro.
1825 - O Brasil declara guerra à Argentina, na chamada Guerra Cisplatina.
1845 - Robert Thompson, engenheiro inglês, patenteia o pneu.
1860 - Concedido pela primeira vez na história o direito ao voto às mulheres. O fato ocorreu em Wyoming, nos Estados Unidos.
1868 - O primeiro farol de trânsito, construído em Londres, começa a operar.
1896 - Morre Alfred Nobel, industrial sueco. Ele deixou sua fortuna para premiar pessoas que contribuíssem para o bem da humanidade.
1901 - O rei da Suécia entrega os primeiros prêmios Nobel.
1915 - O automóvel Ford número um milhão sai da linha de montagem.
1916 - Implantado no Brasil o serviço militar obrigatório.
1917 - Na revolução russa, são confiscados os bens de propriedade territorial para o Estado socialista.
1921 - Albert Einstein recebe o Prêmio Nobel de Física.
1948 - A Assembléia Geral das Nações Unidas proclama a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
1950 - O doutor Ralph Bunche é o primeiro negro norte-americano a receber um Prêmio Nobel.
1953 - Circula pela primeira vez a Revista Playboy.
1959 - A UDN lança Jânio Quadros como candidato à Presidência da República.
1961 - Ocorre o rompimento de relações entre a União Soviética e a Albânia.
1964 - Martin Luther King é a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.
1981 - A lei do usucapião é sancionada. O trabalhador brasileiro que construir uma casa e plantar numa área de até 25 hectares, sem oposição por cinco anos, pode obter o título de propriedade do imóvel.
1983 - Raúl Alfonsin assume a presidência argentina.
1983 - A cidade peruana de Cuzco e o santuário inca de Machu Pichu são declarados bens culturais da humanidade pela Unesco.
1984 - O bispo Desmond Tutu, da África do Sul, recebe o Nobel da Paz pela proposta de uma sociedade democrática, justa e sem divisões raciais em seu país.
1986 - Um grupo de astrônomos norte-americanos descobre seis novas galáxias.
1994 - Os países da União Européia decidem abrir o bloco, gradualmente, para as nações do Leste Europeu.
1996 - Na África do Sul, Nelson Mandela assina uma nova Constituição e põe fim ao regime racista do Apartheid.
1998 - O escritor português José Saramago recebe o Prêmio Nobel da Literatura. É a primeira vez que um autor de língua portuguesa recebe a premiação.
1998 - O juiz espanhol Baltasar Garzón processa o general Augusto Pinochet pelos delitos de genocídio, terrorismo e torturas no Chile, ratificando a prisão provisional incondicional do ditador.
1999 - Fernando de La Rúa assume a presidência argentina.
2001 - Nasce José Ariel Quadros Oliveira, filho de Gláucia Maria Guimarães Quadros e de João Márcio Ximenes de Oliveira, em Bragança Paulista/SP-BR, com 2.450 g e 45 cm.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Presidentes do Brasil

Presidentes do Brasil

Relação de todos os Presidentes do Brasil, presidentes brasileiros, presidentes da República, História do Brasil, História Republicana, política brasileira.


Epitácio Pessoa : presidente do Brasil entre 1919 e 1922

Introdução
Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o Brasil deixou de ser governado por um monarca para ser governado por um presidente da República, pois nosso país passou a ser uma República Federativa. Conheça abaixo a relação de todos os presidentes, desde o advento da República até os dias de hoje.

Nesta lista segue o período em que o presidente governou o Brasil, seguido de seu nome completo e, entre parênteses, o nome ou apelido pelo qual ficou conhecido.

1889 - 1891 - Marechal Manuel Deodoro da Fonseca/Marechal Deodoro da Fonseca
1891 - 1894 - Marechal Floriano Vieira Peixoto/Marechal Floriano Peixoto
1894 - 1898 - Prudente José de Morais Barros/Pudente de Morais
1898 - 1902 - Manuel Ferraz de Campos Sales/Campos Sales
1902 - 1906 - Francisco de Paula Rodrigues Alves /Francisco Alves
1906 - 1909 - Afonso Augusto Moreira Penna /Afonso Penna
1909 - 1910 - Nilo Peçanha/Nilo Peçanha
1910 - 1914 - Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (Marechal Hermes da Fonseca
1914 - 1918 - Wenceslau Brás Pereira Gomes /Wenceslau Brás
1918 - 1919 - Delfim Moreira da Costa Ribeiro /Delfim Moreira
1919 - 1922 - Epitácio da Silva Pessoa /Epitácio Pessoa
1922 - 1926 - Authur da Silva Bernardes/Arthur Bernardes
1926 - 1930 - Washington Luís Pereira de Sousa/Washington Luís
1930 - Junta governativa: General Tasso Fragoso, Gen. João de Deus Mena Barreto e Almirante Isaías de Noronha
1930 - 1945 - Getúlio Dorneles Vargas/Getúlio Vargas
1946 - 1951 - General Eurico Gaspar Dutra/Dutra
1951 - 1954 - Getúlio Dorneles Vargas /Getúlio Vargas
1954 - 1955 - João Café Filho /Café Filho
1956 - 1961 - Juscelino Kubitschek de Oliveira /Juscelino Kubitschek - JK
1961 - Jânio da Silva Quadros /Jânio Quadros
1961 - 1964 - João Belchior Marques Goulart /João Goulart - Jango
1964 - 1967 - Marechal Humberto de Alencar Castello Branco/Marechal Castello Branco
1967 - 1969 - Marechal Arthur da Costa e Silva/Marechal Costa e Silva
1969 - 1974 - General Emílio Garrastazu Médici/General Medici
1974 - 1979 - General Ernesto Geisel/General Ernesto Geisel
1979 - 1985 - General João Baptista de Oliveira Figueiredo/General Figueiredo
1985 - 1990 - José Sarney/Sarney
1990 - 1992 - Fernando Afonso Collor de Melo/Fernando Collor
1992 - 1995 - Itamar Augusto Cautiero Franco/Itramar Franco
1995 - 2002 - Fernando Henrique Cardoso/FHC
2003 - - Luiz Inácio Lula da Silva./Lula

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

'BUON GIORNO', ANO NOVO.

'BUON GIORNO', ANO NOVO.

Como vamos?
Continuamos.
Prá frente?
Como gente.

Feliz 2008!